Entre em contato
Agende sua ConsultaFale conosco pelo WhatsApp
Colecistectomia videolaparoscópica: benefícios e recuperação
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
01/06/2025
4 min. de leitura

Remoção minimamente invasiva da vesícula biliar é um procedimento bastante seguro

A vesícula biliar é um pequeno órgão esverdeado localizado logo abaixo do fígado. Ela é responsável por armazenar a bile, um líquido secretado pelo próprio fígado que tem a função de auxiliar no processo digestivo de diversos nutrientes.

Quando algum processo inflamatório atinge a vesícula, o tratamento biliar mais comum é cirurgia para sua remoção, chamada de colecistectomia. O procedimento, que pode ser realizado de maneira aberta, tem sido cada vez mais feito por vias minimamente invasivas como a videolaparoscopia.

A colecistectomia videolaparoscópica tem diversas vantagens em relação à cirurgia aberta, principalmente na recuperação do paciente. No conteúdo a seguir, entenda como esse procedimento é feito e quais são seus benefícios.

O que é a colecistectomia videolaparoscópica?

A colecistectomia videolaparoscópica tem como objetivo a remoção da vesícula biliar. Para isso, são feitas três ou quatro pequenas incisões na região abdominal, geralmente com não mais que 1 centímetro. Por essas incisões, passam os instrumentos cirúrgicos e uma microcâmera.

Com as imagens geradas pela microcâmera, o cirurgião visualiza o aparelho digestivo e consegue realizar a remoção da vesícula com sucesso. Após o procedimento, as incisões são suturadas e o paciente é encaminhado para a recuperação.

Todo o procedimento deve ser realizado em centro cirúrgico, com o paciente sob anestesia geral. Na maioria dos pacientes, a colecistectomia videolaparoscópica dura menos de uma hora.

Quando é indicada?

A principal indicação da colecistectomia videolaparoscópica é a presença de cálculos biliares, também conhecidos como pedras ne vesícula ou colelitíase. Em geral, os sintomas da colelitíase são muito incômodos, com dores muito intensas e capazes de impedir a realização de simples atividades no dia a dia. Além disso, a colelitíase não tratada pode levar a complicações graves causadas pela obstrução dos ductos biliares.

Além da presença dos cálculos biliares, existem outras condições em que a colecistectomia videolaparoscópica pode ser indicada. Uma delas é a colecistite, inflamação da vesícula biliar. Problemas na formação da vesícula e tumores também podem ser tratados por meio da cirurgia.

Como é a recuperação?

A recuperação da colecistectomia videolaparoscópica costuma ser bastante segura e, em geral, o paciente pode retomar boa parte de suas atividades em cerca de uma semana. Para isso, é importante que o paciente se atente a cuidados como:

  • Manter uma dieta leve e equilibrada, evitando principalmente os alimentos gordurosos;
  • Manter repouso relativo, sem fazer qualquer tipo de esforço físico;
  • Fazer pequenas caminhadas nos primeiros dias após o procedimento;
  • Tomar todas as medicações prescritas pelo médico corretamente.

Vantagens da colecistectomia videolaparoscópica

A colecistectomia videolaparoscópica é uma cirurgia muito benéfica para o paciente quando comparada ao procedimento aberto tradicional. Como a cirurgia é realizada por meio de pequenas incisões, ela é chamada de minimamente invasiva, com vantagens como:

  • Período de recuperação menor, com cicatrização mais rápida;
  • Menor risco de dores e complicações pós-cirúrgicas;
  • Movimentos mais precisos e direcionados, o que evita danos a outros órgãos e tecidos durante o processo cirúrgico;
  • Tempo de internação reduzido, com o paciente liberado no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento;
  • Cicatrizes mais discretas.

Vale lembrar que a colecistectomia videolaparoscópica é um procedimento muito seguro, também, quando se pensa na qualidade de vida do paciente após a recuperação, uma vez que, com certas adaptações, é possível viver perfeitamente sem a vesícula biliar.

Possíveis complicações da colecistectomia videolaparoscópica

Ainda que seja uma cirurgia laparoscópica minimamente invasiva e muito segura, a colecistectomia videolaparoscópica pode se complicar em alguns casos. A ocorrência dessas complicações é muito rara, mas, ainda assim, é importante que as conheçamos e fiquemos atento a elas.

Entre as principais complicações, podemos mencionar a ocorrência de lesões e perfurações em órgãos e tecidos próximos, sangramentos e infecções pós-cirúrgicas. Além disso, existem complicações relacionadas ao funcionamento do sistema digestivo em si, como pancreatite e problemas no fígado.

Qualquer sintoma que indique uma complicação, como dores intensas, febre ou inchaço, deve ser imediatamente comunicado ao médico cirurgião para que os devidos cuidados possam ser tomados.

No entanto, como mencionado anteriormente, se a colecistectomia videolaparoscópica for realizada corretamente por um bom profissional e o paciente se atentar aos cuidados pós-operatórios, os riscos são mínimos.

O Dr. Wilson Martinuzzo tem mais de 30 anos na realização de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos do aparelho digestivo, tais como a colecistectomia videolaparoscópica. Entre em contato e agende já uma consulta.

Fontes:

Dr. Wilson Martinuzzo

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)