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Adenocarcinoma de cólon: quais os riscos?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
07/06/2024
4 min. de leitura

O adenocarcinoma de cólon pode obstruir ou perfurar o intestino, além de evoluir para metástase, conforme se desenvolve sem tratamento

O câncer de cólon é caracterizado por tumores que atingem um segmento do intestino grosso, designado como cólon. Comum no Brasil, com incidência de 41 mil novos casos a cada ano, costuma aparecer majoritariamente na população com idade superior a 50 anos como resultado de hábitos alimentares e de outros fatores.

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Existem outras doenças que produzem sintomas parecidos com o câncer de cólon, como a doença de Crohn e a síndrome do intestino irritável, o que pode atrasar o diagnóstico e permitir que o adenocarcinoma de cólon se estenda para outras áreas. Conheça essa condição a seguir.

O que é o adenocarcinoma de cólon?

O adenocarcinoma de cólon é um tumor maligno que agride vários segmentos do trato digestivo, como o cólon, parte integrante do intestino grosso. A doença surge com um pequeno pólipo, um tumor benigno semelhante a uma verruga chamado de adenoma. Com o passar do tempo, em torno de dez anos, ele cresce e evolui para o câncer.

Quais os fatores de risco?

No geral, o adenocarcinoma de cólon é consequência da mutação genética das células existentes na parede do cólon, que se desenvolvem desordenadamente e se transformam em pólipos e, posteriormente, em câncer. Existem fatores de risco que incentivam esse processo. São eles:

  • Consumo excessivo de bebidas alcóolicas;
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Má alimentação;
  • Hereditariedade.

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A má alimentação está relacionada ao consumo de comidas ricas em gorduras animais, ultraprocessadas e deficientes de fibras encontradas em frutas, verduras e grãos. Já a questão da hereditariedade está associada ao histórico familiar desse tipo de câncer e doenças inflamatórias do intestino.

O adenocarcinoma de cólon apresenta sintomas?

As fases iniciais do adenocarcinoma de cólon costumam ser assintomáticas e a descoberta da doença nesses estágios estão ligadas a realização do exame de colonoscopia de rotina. Com o avanço do câncer, aparecem sintomas, como:

  • Dor abdominal;
  • Sangramento ou alteração no formato das fezes;
  • Diarreia ou constipação;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Dor anal;
  • Emagrecimento sem causa aparente;
  • Anemia;
  • Fraqueza.

Principais riscos do adenocarcinoma de cólon

O adenocarcinoma de cólon é curável e as chances de recuperação são melhores com o diagnóstico precoce. Conforme o câncer avança, os tumores obstruem o intestino, causam sangramentos, perfurações e fístulas, que são comunicações anormais entre estruturas que não deveriam se comunicar diretamente.

Outro risco da doença é a metástase para outros órgãos, espalhando o tumor para áreas distantes do corpo. Isso acontece quando as células malignas se desprendem do tumor principal, entram na circulação sanguínea ou linfática, se disseminando.

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Como o diagnóstico é realizado?

O diagnóstico do adenocarcinoma de cólon é feito por meio do exame de colonoscopia, que é indicado para pessoas a partir de 45 anos ou antes dessa idade se possuir parentes de primeiro grau com histórico de câncer no intestino. Ele é realizado com a introdução de um tubo com uma câmera acoplada, por via anal, sob sedação e com anestésico local.

Esse exame é capaz de detectar as lesões precursoras, que são os pólipos, e os adenocarcinomas. É possível que seja retirada uma parte dos achados para a biópsia, que confirma o diagnóstico, ou mesmo que seja removida a lesão em sua totalidade para o tratamento durante o mesmo procedimento.

Em alguns casos mais avançados, em que o paciente já relata sintomas significativos, é possível que o diagnóstico de adenocarcinoma de cólon seja feito por meio de outros exames, como a tomografia ou a ressonância, em vez da colonoscopia.

Tratamento para o adenocarcinoma de cólon

Como mencionado, em lesões iniciais e superficiais é possível a retirada do tumor no mesmo procedimento de colonoscopia, em técnicas denominadas polipectomia, mucosectomia ou ressecção submucosa. Em casos mais complexos, podem ser necessárias cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

O tratamento do adenocarcinoma de cólon é variável de acordo com o estágio da doença e possui chances de cura que ultrapassam os 95% quando é diagnosticado nas fases iniciais. Dessa forma, é importante procurar o especialista ao sentir qualquer sintoma.

Qual profissional procurar?

Ao sentir os sinais de adenocarcinoma de cólon, procure um especialista em tumores gastrointestinais. O profissional auxilia no diagnóstico e no tratamento eficaz para cada paciente, pensando nas opções que oferecem maior segurança e qualidade de vida.

Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Wilson Martinuzzo.

 

FONTES:

Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva