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Hérnia umbilical
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Mais comum em bebês, a hérnia umbilical costuma ser resolvida sem necessidade de tratamento. Porém, nos adultos, e em algumas situações específicas, pode haver necessidade de cirurgia.

A hérnia umbilical é um tipo de hérnia abdominal que surge em decorrência de uma fraqueza na parede abdominal que permite que parte do intestino ou de outro órgão da cavidade abdominal invada os músculos abdominais, levando ao aparecimento de uma protuberância na região do umbigo.

É mais frequente nas crianças, podendo atingir até 20% delas, mas também pode afetar os adultos.

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O que é hérnia umbilical?

A hérnia umbilical surge quando ocorre um deslocamento de parte do intestino, estômago ou outros órgãos abdominais, ou mesmo gordura, atravessando a parede abdominal atrás ou ao redor do umbigo. Isso ocorre quando os músculos abdominais estão enfraquecidos.

A hérnia umbilical é mais comum em bebês e crianças e faz com que o umbigo se torne mais protuberante do que o restante da barriga.

Quais as causas da hérnia umbilical?

Nos bebês, a hérnia umbilical tem relação com o processo de cicatrização do anel umbilical. Quando o bebê ainda está em desenvolvimento dentro da barriga da mãe, a comunicação entre a placenta e o feto é feita por meio do cordão umbilical, que passa através de uma pequena abertura dos músculos abdominais. Quando o processo ocorre de maneira normal, esse orifício cicatriza após o nascimento do bebê.

Quando existe uma falha nessa cicatrização, ocorre um enfraquecimento da região. A hérnia umbilical surge a partir dessa abertura, por onde é possível ocorrer um extravasamento de uma pequena porção de órgãos internos abdominais. Na infância, a hérnia umbilical torna-se mais visível durante o choro.

No caso dos adultos, sabe-se que as causas de hérnia umbilical podem ter relação com excesso de peso ou excesso de esforço físico, como o que ocorre na prática intensa de atividades físicas. Ela também pode surgir após a realização de procedimentos cirúrgicos no abdômen ou em mulheres que tiveram várias gestações ou gestações gemelares. O tabagismo também pode promover a formação da hérnia umbilical.

Muitas vezes, ela não apresenta sintomas, sendo possível notar um abaulamento na região ao redor do umbigo quando a pessoa faz força na região abdominal, como ao rir, levantar peso, tossir ou evacuar.

Em algumas situações, podem surgir sintomas como dor, desconforto abdominal, prisão de ventre ou náuseas.

O diagnóstico é feito, na maioria dos casos, por meio de um exame físico e, caso o médico deseje ter uma confirmação diagnóstica, pode solicitar um exame de imagem do abdômen, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

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Como é a cirurgia de hérnia umbilical?

Em crianças, alguns casos de hérnia umbilical não requerem tratamento, pois o problema costuma regredir naturalmente, sem que haja a necessidade de qualquer tipo de intervenção médica. A cirurgia apenas é indicada quando a hérnia causar dor, for maior que 1,5 centímetro, não diminuir de tamanho após seis a 12 meses, não desaparecer até os três anos ou sofrer encarceramento. Essa condição é caracterizada quando parte do órgão ou tecido herniado fica preso na hérnia.

Nesses casos, e também nos adultos, o único tratamento que cura a hérnia umbilical é a cirurgia, que visa colocar o tecido herniado de volta ao seu lugar. Feito isso, o médico cirurgião sutura a abertura que havia sido formada. Quando a musculatura do abdômen se encontra muito enfraquecida, pode ser necessário colocar uma tela, confeccionada de tecido sintético, para evitar que uma nova hérnia se forme.

A cirurgia de hérnia umbilical é de baixa complexidade, realizada com anestesia, e pode ser feita por uma das seguintes técnicas:

  • Cirurgia convencional (aberta): neste tipo de cirurgia, é feita uma única incisão, maior, na região umbilical.
  • Cirurgia por videolaparoscopia: nesta técnica, são feitas três pequenas incisões, de cerca de 5 mm a 10 mm, pelas quais o cirurgião introduz uma câmera acoplada em uma cânula e os instrumentos necessários para realizar o procedimento. Toda a cirurgia é transmitida em um monitor de computador para que o cirurgião possa acompanhar cada passo.
  • Cirurgia robótica: esta metodologia é semelhante à cirurgia por videolaparoscopia, só que, neste caso, utiliza-se um robô, que é guiado pelo cirurgião para realizar o procedimento de recolocação do órgão extravasado.

Ambas as técnicas – cirurgia robótica ou por videolaparoscopia – são consideradas minimamente invasivas e trazem diversos benefícios, como menor tempo de internação e de recuperação, menos riscos de complicações e retorno mais rápido às atividades do cotidiano.

Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia umbilical?

O pós-operatório da cirurgia de hérnia umbilical costuma ser tranquilo, sem intercorrências. O tempo médio de recuperação costuma ser de cerca de 15 dias e a alta hospitalar costuma ocorrer em, no máximo, 24 horas. Exceções ocorrem quando a cirurgia é realizada de maneira convencional. Neste caso, o tempo de internação pode ser de até dois dias e a recuperação completa pode demorar até 30 dias.

Nos primeiros dias após a cirurgia, podem surgir dor ou desconforto local, além de inchaços ou hematomas.

Ao receber alta, o paciente deve se atentar a alguns cuidados para evitar complicações. Os principais são:

  • Fazer repouso nos primeiros cinco a sete dias após a cirurgia, evitando qualquer esforço físico que comprometa o processo de cicatrização;
  • Atividades físicas devem ser retomadas após 30 dias e com autorização médica;
  • Não dirigir nos primeiros cinco dias após a cirurgia de hérnia umbilical;
  • Manter o local da cirurgia sempre limpo e seco. Caso paciente identifique sangramento ou secreção purulenta no local, ele deve procurar o médico;
  • Ter uma alimentação rica em fibras, além de consumir bastante líquido, para evitar prisão de ventre e esforço para evacuar;
  • Fazer uso dos medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios recomendados pelo médico.

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Fontes:

Manual MSD

Mundo Educação UOL

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal