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Cirurgia de hérnia abdominal
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A cirurgia é o único tratamento para hérnia abdominal e pode ser realizada por meio de três técnicas diferentes. Saiba mais sobre cada uma delas.

A hérnia abdominal ocorre quando os tecidos da parede abdominal se enfraquecem e se exteriorizam, formando um abaulamento. É o caso da hérnia inguinal, hérnia umbilical, diástase dos retos, hérnia incisional, entre outras. Para tratar o quadro, a cirurgia é a única opção terapêutica capaz de reverter a hérnia.

Quais os tipos de cirurgia de hérnia abdominal?

As cirurgias de hérnia abdominal podem ser realizadas por três técnicas, dependendo do tipo e tamanho da hérnia, sua localização, quadro de saúde do paciente e experiência do cirurgião. São elas:

  • Cirurgia convencional (aberta);
  • Videolaparoscopia;
  • Cirurgia robótica.

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Como são realizadas as cirurgias de hérnia abdominal

Independentemente do tipo de cirurgia escolhido, o procedimento visa colocar a parte do órgão deslocado de volta para dentro da cavidade abdominal. Feito isso, o médico realiza o fechamento da abertura que foi formada no local. Esse procedimento pode ser realizado por meio de sutura (pontos cirúrgicos) ou por sutura e colocação de uma tela, para reforçar a região.

É recomendada, hoje em dia, a colocação da tela na quase totalidade dos casos, exceto em crianças e adolescentes. Essas telas trazem mínimos riscos ao paciente, pois são consideradas biologicamente inertes, ou seja, não apresentam reações alérgicas ou risco de rejeição.

Quando as hérnias são detectadas nos seus estágios iniciais, a operação ocorre de forma segura e pode ser realizada de forma minimamente invasiva, tendo um prognóstico bastante favorável. Já nos casos em que houve encarceramento ou estrangulamento da hérnia, a cirurgia é mais complexa, pois geralmente é feita em caráter emergencial.

Como mencionado anteriormente, existem três tipos de cirurgias. São eles:

  • Cirurgia convencional (aberta): o cirurgião faz uma única incisão na virilha ou no abdômen e, nesta modalidade, o trauma cirúrgico é maior, com mais dor e recuperação mais lenta. A anestesia utilizada pode ser geral, raqui ou peridural.
  • Videolaparoscopia: nesta técnica, o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen, de meio a 1 cm de tamanho, por onde ele insere uma cânula (trocater), por onde são introduzidas a câmera e as pinças que são utilizadas no procedimento cirúrgico. A imagem gerada é em 2D, com transmissão para um monitor de vídeo, e as pinças utilizadas não possuem articulação. Nessa modalidade de cirurgia, é utilizada a anestesia geral.
  • Cirurgia robótica: a cirurgia robótica é considerada uma evolução da cirurgia por videolaparoscopia. Ela é realizada de maneira semelhante, também com anestesia geral. Porém, todo o procedimento é feito através de um robô, comandado pelo cirurgião, o que garante mais precisão aos movimentos e, consequentemente, mais segurança à cirurgia. A imagem gerada é em 3D e as pinças são mais delicadas e possuem a articulação do punho humano.

Os procedimentos considerados minimamente invasivos trazem diversos benefícios aos pacientes, como:

  • Menor trauma tecidual;
  • Menor risco de infecções, sangramento e complicações;
  • Menos dor pós-operatória;
  • Menor tempo de internação;
  • Recuperação mais rápida;
  • Cicatrizes menores e mais discretas (resultado estético)
  • Retorno mais precoce às atividades do dia a dia.

Quais os riscos das cirurgias de hérnia abdominal?

Normalmente, as cirurgias de hérnias abdominais são bem toleradas e têm baixo índice de complicações, principalmente quando realizadas por técnicas minimamente invasivas e por um cirurgião experiente.

Contudo, como ocorre com qualquer procedimento, existem alguns riscos no pós-operatório, como a formação de seroma (acúmulo de líquido debaixo da pele), infecções na região do corte, sangramentos, inchaços e hematomas, principalmente nas cirurgias abertas.

Alguns pacientes também podem apresentar sensação de formigamento ou amortecimento no local, algumas semanas depois da cirurgia. Mas, conforme a recuperação evolui, essa sensação tende a diminuir.

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Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia abdominal?

O pós-operatório da cirurgia de hérnia abdominal costuma ser relativamente tranquilo e a alta hospitalar pode ocorrer no mesmo dia ou no dia seguinte à operação, quando realizado de maneira minimamente invasiva. Nos casos em que é necessário que a cirurgia seja realizada de maneira convencional (aberta), esse tempo pode ser maior, dependendo do tamanho da hérnia.

Após a cirurgia de hérnia abdominal, o paciente pode apresentar inchaço e dor ao redor da área operada, porém, estes dois sintomas tendem a diminuir com o passar dos dias (o tempo varia conforme a técnica utilizada).

Durante o processo de recuperação pós-cirúrgica, é recomendado que o paciente faça uma dieta à base de fibras e consuma bastante líquido para evitar a necessidade de fazer esforço ao evacuar.

Além disso, o paciente deve:

  • Evitar fazer esforço físico, como carregar peso, nas primeiras semanas após a cirurgia de hérnia abdominal;
  • Usar os medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo médico;
  • Evitar dirigir por sete dias;
  • Retomar as atividades físicas somente após cerca de 30 dias e com liberação do médico;
  • Realizar retorno com o cirurgião na data recomendada.

Atividades do dia a dia como caminhar, subir escada, tomar banho, entre outras, estão liberadas a partir do primeiro dia. O retorno ao trabalho, dependendo do tipo de hérnia e da atividade exercida pelo paciente, pode levar de cinco a trinta dias.

Qualquer sinal como vermelhidão, febre, calafrios ou drenagem de secreções devem ser comunicados imediatamente ao cirurgião, pois são considerados sinais de alerta.

O índice de recidiva depende da técnica utilizada e da experiência do cirurgião.

Para saber mais sobre a cirurgia de hérnia abdominal, entre em contato agora mesmo e agende uma consulta com o Dr. Wilson Martinuzzo

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Ministério da Saúde

Manual MSD