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Hérnia inguinal
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Bebês, adultos e idosos podem desenvolver este tipo de hérnia, que corresponde a 75% dos casos de hérnias abdominais

As hérnias inguinais correspondem a 75% de todas as hérnias abdominais e costumam causar dor quando a pessoa tosse, dobra o tronco para a frente ou levanta objetos pesados.

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O que é hérnia inguinal e quais os tipos?

A hérnia inguinal ocorre quando há um escape de parte do intestino ou outro órgão abdominal através de uma abertura na parede do abdômen na região da virilha, podendo, em alguns casos, deslocar-se para dentro do escroto – no caso dos homens – quando atinge proporções maiores. Nesse caso, ela é chamada de hérnia inguino-escrotal.

Trata-se de uma condição mais prevalente entre os homens. A hérnia inguinal pode ser classificada em hérnia inguinal direta e indireta, dependendo do local em que ela aparece.

  • Hérnia inguinal direta: é mais comum nos adultos e idosos e surge, geralmente, depois que a pessoa faz um esforço que leva a um aumento da pressão no abdômen, como pegar objetos pesados. Além disso, seu aparecimento pode ter relação com outros fatores, como tabagismo, tosse crônica, dificuldade para urinar e constipação intestinal.
  • Hérnia inguinal indireta: é mais comum nos bebês e crianças. Esse tipo de hérnia tem relação com um problema congênito que permite a entrada de um pedaço do intestino na região da virilha e até do saco escrotal.

Os sintomas mais comuns da hérnia inguinal são:

  • Protuberância ou inchaço na região da virilha;
  • Dor ou desconforto na virilha ao levantar-se, curvar-se ou levantar peso;
  • Sensação de peso na virilha;
  • Dor que irradia para os testículos, no caso dos homens.

O diagnóstico, quase sempre, é feito apenas com o exame físico. Durante a avaliação, o médico pode pedir para que o paciente tussa ou faça um esforço na região abdominal. Assim, ele consegue identificar se a hérnia fica mais saliente. Porém, quando o diagnóstico não é conclusivo, pode-se solicitar um exame de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, para maior precisão.

Como é o tratamento de hérnia inguinal?

As hérnias inguinais costumam surgir como pequenos abaulamentos, contudo, o tamanho da protuberância pode aumentar conforme a doença evolui sem tratamento.

A cirurgia é o único tratamento que pode resolver definitivamente a hérnia inguinal, sendo indicada, principalmente, quando há presença de sintomas. O procedimento dura cerca de duas horas e pode ser realizado, dependendo das características da hérnia inguinal, com o uso de anestesia local (somente na área da hérnia), regional (em uma região maior do corpo) ou geral (corpo inteiro).

Quando a hérnia inguinal é pequena e não apresenta sintomas, ou quando o paciente apresenta risco anestésico ou cirúrgico, pode adotar-se uma conduta de observação, ou seja, não realizar a cirurgia. Mas na maioria dos casos, contudo, é prudente a resolução cirúrgica da doença.

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A cirurgia pode ser feita de três maneiras:

  • Cirurgia clássica, aberta: é feita uma única incisão, maior, na região do umbigo;
  • Videolaparoscopia: são feitos três pequenos cortes, que variam de 5 mm a 10 mm, próximos ao umbigo, pelos quais o cirurgião insere uma microcâmera e as pinças que o auxiliarão durante o procedimento, que é transmitido, em tempo real, para uma tela de computador;
  • Cirurgia robótica: neste caso, a cirurgia para correção da hérnia inguinal é feita com o auxílio de um robô comandado pelo cirurgião, de maneira semelhante à videolaparoscopia. Em ambas as técnicas, a recuperação do paciente é mais rápida, há menos risco de complicações e de sangramentos, o tempo de internação é menor, há menos dor no pós-operatório – e consequente menor necessidade de medicamentos – e o paciente pode retomar suas atividades mais rapidamente.

O objetivo da cirurgia, seja ela realizada por qualquer uma das três técnicas, é recolocar o órgão herniado de volta ao seu lugar. Feito isso, o cirurgião sutura a abertura. Pode ser necessária, quando há um grau elevado de fraqueza da parede muscular, a colocação de uma tela sintética, que ajuda a reforçar a musculatura da área e evitar a formação de uma nova hérnia.

A escolha da técnica mais adequada é feita pelo médico cirurgião, após consulta e avaliação criteriosa. Não existe uma técnica cirúrgica definitiva e que possa ser aplicada em qualquer caso. Cada paciente é avaliado individualmente e tratado de acordo com suas necessidades e particularidades.

Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia inguinal?

A recuperação da cirurgia de hérnia inguinal é relativamente rápida. Em geral, o paciente recebe alta no dia seguinte. No caso do procedimento ter sido realizado de maneira convencional, pode ser necessário mais um dia de internação.

Depois da alta, é importante ter alguns cuidados, especialmente durante as primeiras duas semanas, como:

  • Evitar dobrar o tronco até à completa cicatrização da ferida;
  • Evitar carregar peso;
  • Não dormir de barriga para baixo;
  • Não dirigir nos primeiros cinco dias;
  • Manter a região operada limpa e seca;
  • Fazer uso das medicações recomendadas pelo médico, como anti-inflamatórios e analgésicos;
  • Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e de líquidos, para evitar a prisão de ventre e o esforço para defecar;
  • Evitar fazer esforço físico e permanecer muito tempo sentado durante o primeiro mês;
  • A retomada de atividades físicas mais intensas só deve ocorrer após 30 dias e depois de liberação médica.

Depois de cinco dias de repouso o paciente pode retomar a maioria das suas atividades, evitando apenas alguns esforços e seguindo a orientação do seu médico.

Podem surgir, logo após a cirurgia, dor e hematomas na região operada, mas se o paciente seguir as recomendações médicas, em poucos dias ele estará recuperado.

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Fontes:

Manual MSD

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal