O aumento do volume abdominal na gravidez e o ganho de peso são algumas das causas da diástase dos retos
Os músculos do reto abdominal se localizam paralelamente em cada lado do umbigo, estendendo-se de forma vertical até o peitoral. Eles são separados pela linha alba, uma faixa de tecido conjuntivo. Embora contribuam com a estética corporal, especialmente quando definidos pelos exercícios físicos, a função desses músculos é ajudar a sustentar a coluna e os órgãos internos.
Quero tratar a diástase dos retos!
A diástase dos retos é caracterizada pelo afastamento desses músculos, deixando a parede do abdômen aberta devido à separação parcial ou completa. A distância entre eles pode ser superior a 10 centímetros em alguns casos. A seguir, conheça as causas da diástase dos retos e saiba como é o diagnóstico e o tratamento.
A diástase dos retos apresenta sintomas?
Entre os principais sinais de quem possui diástase dos retos, estão a má postura, o inchaço abdominal e a saliência da região. Outros sintomas menos aparentes são:
- Flacidez acentuada no abdômen;
- Dificuldade para levantar objetos pesados;
- Dores nas costas e na região lombar;
- Fraqueza na musculatura do abdômen;
- Desconfortos na pelve e/ou durante relações sexuais;
- Incontinência urinária ao tossir ou realizar esforços;
- Prisão de ventre.
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Causas da diástase de retos
Existem variadas causas da diástase dos retos, relacionadas a questões de peso, de esforços e de fraqueza muscular em sua maioria. São elas:
Gravidez e parto
A gestação é uma das causas da diástase dos retos mais comuns, uma vez que os músculos abdominais se afastam durante a gravidez para permitir o desenvolvimento do bebê. É esperado que eles retornem ao posicionamento inicial em até seis meses após o parto, o que não acontece algumas vezes.
Mulheres que já tiveram filhos antes, especialmente com curto intervalo entre as gestações, que tiveram uma gravidez gemelar ou com bebês muito grandes possuem chances aumentadas de diástase dos retos. Nessas situações, a expansão e o afastamento abdominal costumam ser ainda mais expressivos, dificultando o retorno dos músculos para o local correto.
Ganho de peso rápido
Semelhante às razões dos casos de gravidez, o ganho de peso rápido também é uma das causas da diástase dos retos. O aumento do volume abdominal causa uma pressão adicional na parede do abdômen, resultando na separação dos músculos. Geralmente, essa região fica enfraquecida e, mesmo com o emagrecimento, a condição pode não ser resolvida.
Dessa forma, as alterações de peso devem ser graduais para que o corpo possa se adaptar, evitando que os músculos se separem e enfraqueçam.
Exercícios abdominais incorretos
O levantamento incorreto de pesos, a realização excessiva ou errônea de exercícios abdominais também são causas da diástase dos retos. Algumas pessoas não contraem o abdômen da forma adequada ao fazer esforço na execução das técnicas. Elas seguram e estufam a barriga, aumentando a pressão na região abdominal, criando uma sobrecarga que leva a abertura dos músculos.
A consciência e o controle corporal são fundamentais para a realização dessas atividades de forma segura, evitando a diástase e potencializando os resultados nas áreas trabalhadas pelo movimento. Ter uma boa postura ajuda na execução e no alinhamento do corpo, ao contrário da má postura que resulta na instabilidade abdominal e nas falhas de execução mencionadas.
Fatores genéticos
A genética é mais uma das causas da diástase dos retos e é responsável pela predisposição desse quadro. Isso significa que existem pessoas que apresentam a separação dos músculos do abdômen sem estar necessariamente associada às questões anteriores. Esse cenário é mais comum em homens.
Diagnóstico e tratamento da diástase dos retos
O diagnóstico é baseado nos sintomas e nas causas da diástase dos retos, além das queixas do paciente sobre a flacidez no abdômen. Em consultório, o especialista realiza testes físicos e solicita exames para fechar o diagnóstico, como a tomografia e o ultrassom.
As opções de tratamento da diástase dos retos são:
- Exercícios hipopressivos: essa prática tem o propósito de reduzir o afastamento dos músculos e deve ser feita com o acompanhamento de um fisioterapeuta, evitando abdominais tradicionais, que pioram o quadro;
- Fisioterapia: esse método trabalha o abdômen, a lombar e o assoalho pélvico por meio de alongamentos de fortalecimento muscular, com o auxílio de equipamentos;
- Cirurgia: diástases maiores requerem intervenção cirúrgica para a aproximação e a costura dos músculos.
Qual médico realiza o tratamento cirúrgico?
Cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos e cirurgiões do aparelho digestivo estão aptos a identificar as causas da diástase dos retos e a realizar o tratamento cirúrgico. O resultado da intervenção possui apelo estético e funcional, estando ligada à saúde física e psicológica do paciente. Portanto, é fundamental escolher um especialista com vasta experiência e recomendações.
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