Cirurgia no fígado envolve diferentes técnicas, indicações específicas e cuidados no pós-operatório
A cirurgia no fígado é um procedimento que exige precisão, experiência e tecnologia. Em muitos casos, trata-se de uma intervenção essencial para garantir a qualidade de vida e até a sobrevivência do paciente. Com o avanço da medicina, especialmente das técnicas minimamente invasivas, esse tipo de procedimento tornou-se mais seguro, com melhor recuperação e menor tempo de internação.
Tipos de cirurgia no fígado
A cirurgia no fígado pode envolver diferentes técnicas e abordagens, de acordo com o tipo de alteração presente, sua gravidade e localização. É comum que as cirurgias estejam ligadas a tumores hepáticos, doenças da via biliar ou à necessidade de transplante, em casos mais graves. A decisão sobre o tipo de intervenção leva em conta a saúde geral do paciente, o funcionamento do fígado e as possibilidades técnicas mais vantajosas. Sempre que possível, opta-se por abordagens minimamente invasivas, como a cirurgia videolaparoscópica ou a cirurgia robótica, que oferecem menor trauma cirúrgico, menos dor no pós-operatório e uma recuperação mais rápida.
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Hepatectomia
A hepatectomia é um dos procedimentos mais realizados quando se trata de cirurgia no fígado. Ela consiste na remoção de uma parte do fígado, seja ela um segmento, um lobo ou mais de uma região, dependendo da localização da doença. Em geral, a hepatectomia é indicada para tratar tumores no fígado, sejam eles primários (originados no órgão) ou metastáticos (vindos de outros locais, como intestino ou pâncreas). A cirurgia pode ser parcial ou total e, mesmo nas ressecções mais amplas, o fígado tem uma grande capacidade de regeneração, o que permite que o paciente recupere sua função hepática após a retirada da área comprometida.
Quando realizada com tecnologia robótica, a hepatectomia ganha ainda mais precisão, com menores riscos de sangramento e uma visualização mais detalhada das estruturas vasculares e biliares, o que é especialmente importante em áreas nobres do fígado.
Transplante de fígado
O transplante de fígado é indicado quando há comprometimento avançado da função hepática, como em casos de cirrose descompensada, hepatite crônica ou tumores irresecáveis. Esse é um procedimento altamente especializado, que envolve uma equipe multidisciplinar e acompanhamento rigoroso no pré e pós-operatório. Embora não seja realizado em todas as clínicas, o acompanhamento de um cirurgião experiente é fundamental desde o diagnóstico até o encaminhamento para centros transplantadores.
Cirurgias da via biliar
As cirurgias da via biliar tratam condições que afetam os ductos responsáveis por transportar a bile do fígado até o intestino. Entre as principais causas estão obstruções, cálculos, inflamações crônicas e tumores. A cirurgia biliar pode ser indicada para desobstruir os canais, remover lesões ou corrigir alterações anatômicas. Dependendo do caso, a abordagem pode ser feita por cirurgia aberta, videolaparoscopia ou por cirurgia robótica, que permite mais controle em regiões anatômicas delicadas e de difícil acesso. O planejamento pré-operatório, com exames de imagem detalhados, é essencial para definir a técnica mais adequada e reduzir os riscos intraoperatórios.
Como é feita a cirurgia do fígado?
A cirurgia no fígado pode ser realizada por diferentes métodos. Em casos selecionados, especialmente entre pacientes que buscam menos dor no pós-operatório e alta hospitalar precoce, a cirurgia robótica é a opção mais recomendada. Essa técnica permite maior controle dos movimentos, visualização ampliada e cortes mais precisos. Já em casos mais simples ou emergenciais, a videolaparoscopia também é bastante utilizada. A via tradicional, aberta, ainda é necessária em algumas situações específicas, como tumores muito grandes ou cirurgias de alta complexidade.
Quando é necessária a cirurgia?
Nem todo problema hepático exige cirurgia. No entanto, ela pode ser indicada em diversas situações clínicas, de acordo com o diagnóstico e a gravidade da condição. Entre as principais indicações estão:
- Presença de tumores hepáticos, tanto benignos quanto malignos;
- Metástases hepáticas oriundas de outros tumores, como o colorretal;
- Cistos ou abscessos hepáticos que não respondem ao tratamento clínico;
- Doenças da via biliar, como colangiocarcinoma ou estenoses;
- Traumas hepáticos graves com risco de sangramento interno;
- Falência hepática, nos casos que exigem transplante.
O diagnóstico precoce, aliado ao acompanhamento com um especialista experiente, faz toda a diferença no prognóstico do paciente.
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O pós-operatório na cirurgia de fígado
O tempo de recuperação varia conforme o tipo de cirurgia no fígado, a técnica utilizada e as condições de saúde do paciente. Em cirurgias minimamente invasivas, o tempo de internação costuma ser menor, com menos dor e retorno mais rápido às atividades cotidianas. Já em procedimentos mais complexos, como o transplante de fígado, o acompanhamento é mais longo e requer cuidados intensivos. Em todos os casos, a equipe médica acompanha de perto cada etapa da recuperação, ajustando medicações e orientações conforme necessário.
Riscos e complicações da cirurgia hepática
Como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia hepática envolve riscos. Entre as possíveis complicações estão infecções, sangramentos, lesões em estruturas adjacentes e disfunção hepática temporária. O risco é minimizado quando o procedimento é realizado por um cirurgião com ampla experiência e com o apoio de uma equipe bem preparada. Técnicas como a cirurgia robótica também contribuem para reduzir complicações e melhorar os resultados a longo prazo.
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Fontes
Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica

