Procedimento que corrige a hérnia localizada na linha média do abdômen pode ser realizado de forma aberta, videolaparoscópica ou robótica
As hérnias abdominais ocorrem quando parte de tecidos ou órgãos escapam através de aberturas na musculatura da parede abdominal, provocando, visualmente, uma espécie de caroço ou abaulamento na área afetada. Quando ocorre na linha média do abdômen, dá-se o nome de hérnia epigástrica.
Esse tipo de hérnia abdominal ocorre principalmente em homens com idades entre 20 e 50 anos e pode ser causado por fatores como ganho excessivo de peso, atividade física intensa, tosse persistente, uso de cigarro, diabetes, entre outros. Em alguns casos, pode surgir de forma congênita.
A cirurgia de hérnia epigástrica é a única forma de tratar a alteração com sucesso. O procedimento, que pode ser realizado de maneira convencional, videolaparoscópica ou robótica, consiste em reposicionar o órgão extravasado e fechar a abertura na parede abdominal.
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Como é a cirurgia de hérnia epigástrica?
Após o diagnóstico e a indicação do tratamento, o primeiro passo para a realização da cirurgia de hérnia epigástrica é a escolha do método a ser realizado, que pode ser definido de acordo com o tamanho e a gravidade da hérnia, como veremos a seguir.
Cirurgia convencional (aberta)
Neste tipo de cirurgia de hérnia epigástrica, é realizada uma incisão na área abdominal onde está localizada a hérnia epigástrica. É feito então o reposicionamento dos tecidos extravasados e, em seguida, o fechamento da abertura. Essa cirurgia não é mais indicada pelos cirurgiões especializados.
Cirurgia por videolaparoscopia
A finalidade desta técnica de cirurgia de hérnia epigástrica é a mesma do procedimento convencional. No entanto, são realizadas pequenas incisões (geralmente, de até 1 centímetro).
Através das incisões, o médico insere os equipamentos cirúrgicos e uma pequena câmera, cujas imagens em 2D guiam o cirurgião na realização do procedimento. Por esse motivo, a videolaparoscopia é considerada uma técnica minimamente invasiva.
Cirurgia robótica
A cirurgia de hérnia epigástrica robótica é um método minimamente invasivo semelhante à videolaparoscopia — com pequenas incisões e auxílio de imagens (3D) geradas por uma microcâmera.
No entanto, a diferença está na forma como o cirurgião executa os movimentos, que são mais precisos e simulam os movimentos do punho humano. A vantagem desta técnica em relação às outras é a chance ainda menor de que, durante e após a cirurgia, ocorram complicações, além de uma recuperação mais rápida e com menos dor.
Pós-operatório
Após a cirurgia de hérnia epigástrica, o paciente deve ficar internado de um a dois dias. Em casa, deve seguir algumas orientações, como evitar atividades intensas por um período que pode levar de 30 a 90 dias, dependendo do tipo de cirurgia realizado. O retorno às atividades deve ser controlado, de forma gradual.
Além disso, é importante estar atento a outros cuidados durante a recuperação da cirurgia de hérnia epigástrica, tais como:
- Evitar esforços da parede abdominal, como espirrar, tossir e chorar;
- Evitar fazer movimentos bruscos;
- Não dirigir por pelo menos sete dias;
- Manter uma alimentação balanceada;
- Tomar cuidado com os curativos, mantendo a região sempre limpa e seca;
- Estar atento a qualquer sintoma que indique uma complicação.
É importante lembrar que as cirurgias de hérnia epigástrica por videolaparoscopia e robótica, por serem menos invasivas, demandam menos tempo de cuidados pós-operatórios que a cirurgia aberta convencional. Da mesma forma, têm menos riscos de complicações.
Quando a cirurgia é indicada?
De modo geral, todas as hérnias desse tipo podem ser tratadas com cirurgia, uma vez que este é o único meio viável de eliminá-las. Contudo, a indicação da cirurgia de hérnia epigástrica depende da gravidade do problema, da idade e do estado geral de saúde do paciente.
Hérnias epigástricas sem gravidade em crianças podem ser apenas observadas, para que a cirurgia seja realizada apenas quando tiverem mais idade. Em pessoas adultas, a cirurgia pode ser indicada com ou sem emergência.
A indicação de cirurgia de hérnia epigástrica em caráter emergencial ocorre quando o problema traz riscos à saúde ou à vida do paciente, como quando a hérnia está estrangulada. Nesses casos, é importante que o procedimento seja realizado o quanto antes.
Da mesma forma, o tipo de cirurgia de hérnia epigástrica indicado depende do seu tamanho e da sua gravidade. Hérnias muito grandes ou graves, por exemplo, podem demandar procedimento convencional (aberto), enquanto as técnicas minimamente invasivas são preferencialmente realizadas em casos de menor urgência e gravidade.
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Vantagens da cirurgia de hérnia epigástrica
Ainda que uma hérnia epigástrica pequena e sem sinais de estrangulamento não represente, de imediato, um risco à saúde da pessoa, a cirurgia é a única forma de se livrar do problema, como já mencionado anteriormente.
Por isso, a principal vantagem da cirurgia de hérnia epigástrica é justamente a eliminação da possibilidade de o problema se agravar e necessitar de uma intervenção mais complexa ou invasiva para tratar não somente a hérnia em si, mas qualquer complicação que venha a ocorrer.
Outra vantagem diz respeito ao período de recuperação. Mesmo a cirurgia de hérnia epigástrica realizada por via aberta tem um período de recuperação relativamente tranquilo, com poucas chances de complicações nos casos em que todas as orientações são seguidas devidamente.
Qual profissional realiza a cirurgia?
A cirurgia de hérnia epigástrica, assim como as cirurgias que tratam outros tipos de hérnias abdominais, é realizada por um médico especialista em Cirurgia Geral ou Cirurgia do Aparelho Digestivo. É muito importante que o cirurgião tenha ampla experiência e conhecimento nesse tipo de procedimento.
O Dr. Wilson Martinuzzo é especialista em Cirurgia Geral há mais de 30 anos, e é um dos pioneiros em cirurgias robóticas no Brasil. Oferece, em sua clínica, atendimento humanizado, com foco na relação entre profissional e paciente para que os tratamentos tenham bons resultados.
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Fontes: