Entre em contato
Agende sua ConsultaFale conosco pelo WhatsApp
Colectomia: o que é e quando é indicada?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
24/06/2024
4 min. de leitura

A colectomia é uma cirurgia de retirada total ou parcial do cólon para o tratamento de doenças

O cólon faz parte do intestino grosso e tem a função de absorver água, eletrólitos e nutrientes não digeridos e absorvidos pelo intestino delgado para formar as fezes sólidas que são eliminadas pelo reto. Ele também é responsável pelo armazenamento das fezes e pela contração necessária no momento de eliminá-las.

Inflamações e infecções atrapalham seu funcionamento, comprometendo os movimentos intestinais e a absorção de água. Alguns sinais são a prisão de ventre, a diarreia e as cólicas abdominais. Esses quadros são simples e de fácil resolução, com ou sem medicação. Em casos de doenças graves, como o câncer, pode ser preciso recorrer a tratamentos mais complexos, como a colectomia.

Quero entender mais sobre a cirurgia!

O que é colectomia?

A colectomia é a intervenção cirúrgica de remoção de parte ou de todo o intestino grosso, que pode ser feita por cirurgia convencional, chamada via aberta, ou por videolaparoscopia e cirurgia robótica, sendo as duas últimas metodologias minimamente invasivas.

Na cirurgia convencional, uma incisão é feita na extensão do abdômen, enquanto na videolaparoscopia são realizados pequenas incisões para a inserção de tubos e de uma microcâmera, que permite visualizar o interior do abdômen. Na cirurgia robótica, o cirurgião controla por console os movimentos de um braço robótico conectado aos instrumentos necessários para a operação.

Nas metodologias minimamente invasivas, gás dióxido de carbono (CO2 medicinal) é introduzido para distender a cavidade abdominal, melhorando a visualização dos órgãos e aumentando o espaço para a realização da colectomia. Ao finalizar a operação, o gás é retirado e as suturas das incisões são realizadas.

Como a colectomia funciona?

A colectomia tem o objetivo de tratar doenças do intestino, uma vez que se trata de um procedimento cirúrgico para a remoção de partes dessa região. Ela pode ser:

Colectomia parcial

A colectomia parcial consiste na remoção de apenas uma parte do órgão. Após a retirada do segmento doente, o cirurgião realiza uma emenda entre as porções sadias para restaurar a continuidade do trânsito intestinal. A ligação é feita de forma manual por meio de suturas ou com o auxílio de equipamentos, como grampeadores cirúrgicos, que fazem o procedimento mecanicamente.

Realize a colectomia com um cirurgião especializado no aparelho digestivo!

Agende uma consulta

Colectomia total

A colectomia total é o procedimento cirúrgico de remoção de todo o intestino grosso. Nesse caso, é preciso ligar o íleo, que é o segmento final do intestino delgado, ao reto. Alguns pacientes precisam da ileostomia temporária ou definitiva, procedimento de abertura de uma parte do íleo na parede abdominal para a eliminação das fezes por meio da bolsa coletora.

Quando esse procedimento é indicado?

A colectomia é um tratamento cirúrgico para doenças que acometem o intestino grosso, como:

  • Câncer de cólon;
  • Complicações das doenças inflamatórias intestinais, como a retocolite ulcerativa inespecífica e a doença de Crohn;
  • Diverticulite aguda complicada;
  • Doenças que obstruem o intestino.

Como se preparar para a cirurgia?

A preparação para a colectomia não é complicada e exige cumprir à risca as orientações médicas para a execução do procedimento. A primeira etapa é seguir a alimentação específica recomendada pelo médico. A segunda medida é a limpeza do cólon com laxantes administrados via anal ou oral, porque o procedimento cirúrgico deve ser feito com o intestino vazio.

Geralmente, é recomendado que a dieta dos dias anteriores à cirurgia seja leve e com baixo teor de fibras, evitando vegetais, frutas, cereais e pães integrais. O paciente pode tomar líquidos no dia anterior da operação e o cirurgião pode permitir sopas, vitaminas, café e chá preto com o propósito de manter o equilíbrio da ingestão de calorias. Essa liberação depende de cada situação.

Recuperação e cuidados no pós-operatório

A recuperação e os cuidados após a colectomia são diferentes dependendo da doença acometida e do método cirúrgico. Técnicas mais avançadas e minimamente invasivas possuem pós-operatório mais simples e rápido. Além disso, como o paciente passa a não ter a funcionalidade desse órgão nos casos de retirada total, algumas mudanças são feitas a partir desse momento.

Imediatamente após a colectomia, o paciente permanece em observação na sala de recuperação, sendo levado ao quarto horas depois. A alta hospitalar varia de acordo com o quadro clínico e a técnica cirúrgica. Enquanto a cirurgia por robótica permite a liberação para a recuperação em casa a partir do terceiro dia, a intervenção convencional pode levar até sete dias.

O paciente deve seguir as orientações médicas, que incluem:

  • Caminhadas leves para evitar problemas, como trombose;
  • Evitar esforço físicos e atividades esportivas por cerca de dois meses;
  • Atividades laborais são permitidas após 15 a 30 dias;
  • Mudanças na alimentação, como jejum inicial e ingestão de dieta líquida em seguida, com a normalização após a primeira semana da cirurgia.

Qual profissional realiza a colectomia?

A colectomia é realizada pelo cirurgião da área gastrointestinal. O médico recomenda a técnica cirúrgica adequada, assim como analisa a necessidade da remoção parcial ou total, dependendo do acometimento do cólon pela doença em tratamento. Dessa forma, a escolha do profissional é fundamental para a saúde e segurança do paciente.

Entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Wilson Martinuzzo.

 

FONTE:

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva