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Hérnia encarcerada
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Complicação faz com que o órgão extravasado fique preso no orifício herniário. Se não tratada a tempo, pode levar à obstrução do fluxo sanguíneo e morte de tecidos

As hérnias abdominais são caracterizadas pelo extravasamento de parte ou da totalidade de órgãos por aberturas formadas na parede abdominal. Visivelmente, se manifestam como um caroço ou abaulamento no abdômen. Uma das principais preocupações a respeito dessa condição é uma complicação chamada hérnia encarcerada.

Uma hérnia encarcerada é toda condição em que o órgão extravasado está preso no orifício herniário. Isso faz com que a protuberância não possa ser reduzida e causa diversos sintomas. Isso pode ocorrer quando há desequilíbrio entre a quantidade de tecido protuso e o tamanho da abertura.

A hérnia encarcerada pode ser considerada uma emergência médica grave, uma vez que, em muitas situações, o órgão preso não recebe sangue e nutrição adequados, o que pode levar a lesões ou morte do tecido. Nesses casos, ela é chamada também de hérnia estrangulada.

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Causas da hérnia encarcerada

Como já mencionado, as hérnias abdominais são protusões de tecidos e órgãos por causa de uma abertura na parede abdominal. Elas podem ser causadas por diversos fatores, como enfraquecimento muscular, herança genética, traumas, entre outros.

Já a hérnia encarcerada é, basicamente, uma complicação de uma hérnia abdominal que ocorre quando os tecidos extravasados ficam presos no orifício herniário. Isso pode ocorrer tanto por causa de seu volume, que pode ser muito grande, ou por causa do orifício, que pode ser muito apertado para comportar a quantidade de material protuso.

Principais sintomas

Dores abdominais são o principal sintoma de uma hérnia encarcerada. Elas ocorrem de forma intensa, na região afetada pelo problema, porque o volume de tecidos extravasados e a falta de nutrição faz com que eles sejam lesionados.

Além disso, o paciente com hérnia encarcerada pode ter outros sintomas, tais como:

  • Náuseas intensas;
  • Vômitos;
  • Constipação intestinal (nos casos em que há obstrução deste órgão);
  • Inchaço, vermelhidão, calor local e endurecimento na região da hérnia.

Alguns sintomas podem indicar uma situação mais emergencial que outras, como a obstrução intestinal. A intensidade muito alta das dores abdominais pode também indicar o estrangulamento da hérnia.

Como é feito o diagnóstico da hérnia encarcerada?

O diagnóstico de uma hérnia abdominal sem complicações é clínico, realizado pelo médico em próprio consultório. Alguns exames de imagem podem servir como apoio para identificar a presença e a quantidade de tecidos protusos.

No caso da hérnia encarcerada, é possível identificar a complicação de forma semelhante, uma vez que, ao ser manuseada, a protusão não se reposiciona como nas hérnias sem complicações. Caso haja necessidade, alguns exames podem ser solicitados para que seja analisado o nível de complicação sobre o órgão afetado.

Além disso, por meio dos sintomas relatados pelo paciente, é possível identificar sinais de estrangulamento da hérnia. Assim, é possível determinar o nível de emergência médica para que o paciente seja encaminhado para o tratamento.

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Opções de tratamento

O único meio de tratar uma hérnia encarcerada é por meio da cirurgia. Ainda que alguns casos de hérnia encarcerada não representem, necessariamente, uma emergência médica com risco de morte de tecidos e outras complicações, é importante que a cirurgia seja realizada o quanto antes para que não ocorra o estrangulamento.

Nos casos em que a hérnia já está estrangulada, ou seja, com claros sintomas de falta de irrigação sanguínea ou morte dos tecidos, é importante que a cirurgia seja realizada o mais rápido possível — preferencialmente em até 6 horas após o diagnóstico.

A cirurgia de hérnia encarcerada é mais complexa do que as cirurgias de hérnias abdominais comuns. Isso porque, além do caráter de urgência, é importante não somente reposicionar os tecidos extravasados e fechar o orifício na parede abdominal, mas também analisar as lesões e tratá-las, se houver necessidade.

A técnica a ser realizada no tratamento de hérnia encarcerada depende também da gravidade do problema e da complexidade do procedimento. De forma geral, a cirurgia pode ser realizada por via aberta tradicional, laparoscópica ou robótica, sendo as duas últimas consideradas minimamente invasivas.

Em alguns casos, pode ser necessária a colocação de uma tela semelhante a um tecido para fortalecer a parede abdominal e evitar que uma nova abertura ocorra e cause outra hérnia.

Após a cirurgia, é importante que o paciente tome alguns cuidados para que não haja complicações. Manter repouso relativo por algumas semanas, evitar pegar peso e realizar atividades de impacto, evitar dirigir e manter os cuidados com os curativos são exemplos de recomendações que devem ser seguidas por períodos que podem chegar a até 90 dias, dependendo da gravidade da hérnia encarcerada e da técnica cirúrgica realizada.

Qual profissional realiza a cirurgia de hérnia encarcerada?

A cirurgia de hérnia encarcerada, assim como as de hérnias abdominais comuns, deve ser realizada em centro cirúrgico por um médico especializado em Cirurgia Geral ou Cirurgia do Aparelho Digestivo. Esse profissional é preparado para lidar com o problema e com a urgência do tratamento.

O Dr. Wilson Martinuzzo é cirurgião geral com mais de 30 anos de experiência em diversos tipos de cirurgias, como a realizada no tratamento da hérnia encarcerada. É um dos pioneiros na realização de cirurgias robóticas no Brasil.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Manual MSD

Ministério da Saúde