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Hérnia umbilical
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
5 min. de leitura

Hérnia abdominal comum em bebês costuma se fechar naturalmente até a idade escolar. Quando isso não ocorre, a cirurgia para sua correção se torna necessária.

A hérnia umbilical é um tipo de hérnia abdominal que surge em decorrência da não cicatrização completa da cicatriz umbilical, quando ocorre a queda do cordão umbilical no bebê.

É mais frequente nas crianças, podendo atingir até 20% delas, mas também pode afetar os adultos tanto pela não regressão da hérnia ainda na infância quanto pela formação tardia da protusão por outros fatores.

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O que é hérnia umbilical?

Como dito acima, a não cicatrização após a queda do cordão umbilical ocasiona o aparecimento de um orifício (buraquinho) na parede muscular, que chamamos de hérnia umbilical.

Através desse orifício localizado no umbigo, pode passar gordura e até mesmo o intestino, sendo a dor local o principal sintoma. Como complicação, pode ocorrer o encarceramento desse órgão herniado, necessitando, nesses casos, de tratamento cirúrgico de urgência.

Pelo fato de estar relacionada à cicatrização incorreta da queda do cordão, a hérnia umbilical é mais comum em bebês e crianças e faz com que o umbigo se torne mais protuberante do que o restante da barriga.

Quais as causas da hérnia umbilical?

Nos bebês, a hérnia umbilical tem relação com o processo de cicatrização do anel umbilical. Quando o bebê ainda está em desenvolvimento dentro da barriga da mãe, a comunicação entre a placenta e o feto é feita por meio do cordão umbilical, que passa através de uma pequena abertura dos músculos abdominais. Após o nascimento e a queda do cordão umbilical, espera-se que esse orifício cicatrize.

Quando existe uma falha nessa cicatrização, ocorre um enfraquecimento da região. A hérnia umbilical surge a partir dessa abertura, por onde é possível ocorrer um extravasamento de uma pequena porção de órgãos internos abdominais. Na infância, a hérnia umbilical torna-se mais visível durante o choro.

No caso dos adultos, é mais comum que a hérnia umbilical surja em mulheres que tiveram várias gestações ou gestações gemelares. Obesidade, levantamento de peso excessivo e tosse constante também podem levar à formação da hérnia umbilical em alguns casos.

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Sintomas e diagnóstico

Muitas vezes, a hérnia umbilical não apresenta sintomas, sendo possível notar um abaulamento na região ao redor do umbigo quando a pessoa faz força na região abdominal, como ao rir, levantar peso, tossir ou evacuar.

Em algumas situações, no entanto, podem surgir sintomas como dor e desconforto abdominal. Outros sintomas, como dor intensa, inchaço e febre, podem sugerir uma complicação mais grave.

O diagnóstico da hérnia umbilical é feito, na maioria dos casos, por meio de um exame físico e, caso o médico deseje ter uma confirmação diagnóstica, pode solicitar um exame de imagem do abdômen, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada.

Como é a cirurgia de hérnia umbilical e quando fazer?

Em crianças, alguns casos de hérnia umbilical não requerem tratamento, pois o problema costuma regredir naturalmente, sem que haja a necessidade de qualquer tipo de intervenção médica.

Sendo assim, a cirurgia é indicada apenas quando a hérnia causar dor, for maior que 1,5 centímetro, não diminuir de tamanho após seis a 12 meses, não desaparecer em até três anos ou sofrer encarceramento. Essa condição ocorre quando parte do órgão ou do tecido herniado fica presa na abertura da hérnia. Em alguns casos, o fator estético pode, também, ser uma indicação para a cirurgia.

Nos casos mencionados acima, bem como em adultos, o único tratamento que cura a hérnia umbilical é a cirurgia, que visa colocar o tecido herniado de volta ao seu lugar. Feito isso, o médico cirurgião sutura a abertura que havia sido formada.

Quando a hérnia é superior a 2,5 centímetros, poderá ser necessária a colocação de uma tela de tecido sintético para evitar que ocorra a recidiva da hérnia.

Em geral, a cirurgia para hérnia umbilical é considerada de baixa complexidade. Dependendo do tamanho da hérnia, essa cirurgia pode ser realizada de forma convencional ou, nas grandes hérnias, de forma minimamente invasiva, por videolaparoscopia ou cirurgia robótica.

Como é o pós-operatório da cirurgia de hérnia umbilical?

O pós-operatório da cirurgia de hérnia umbilical costuma ser tranquilo, com pouca dor. A alta geralmente ocorre no mesmo dia e deve-se evitar exercícios físicos de 30 a 60 dias. Nos primeiros dias após a cirurgia podem surgir dores ou desconforto local, além de inchaços ou hematomas.

Hérnia umbilical é perigoso?

É muito comum que os pacientes ou pais das crianças diagnosticadas se preocupem se hérnia umbilical é perigoso. De fato, existem casos que podem se complicar com gravidade, quando, como mencionado anteriormente, a hérnia se encarcera.

Apesar de ser uma situação que necessita de tratamento cirúrgico imediato, o encarceramento da hérnia umbilical é um evento muito raro. Além disso, se o tratamento for realizado a tempo, o paciente consegue se recuperar sem gravidade.

Quem é o especialista em hérnia umbilical?

Uma vez que a cirurgia é a única forma de tratar a hérnia umbilical de forma definitiva, o médico especialista nesse problema deve ser um cirurgião especializado em procedimentos no aparelho digestivo e que, preferencialmente, tenha estudado e possua experiência na realização de cirurgias de hérnias abdominais em geral.

O Dr. Wilson Martinuzzo é cirurgião e atua há mais de 30 anos em procedimentos como a cirurgia de hérnia umbilical. Ele é um dos pioneiros na realização de cirurgias minimamente invasivas por via robótica no Brasil. Entre em contato e agende já uma consulta.

Fontes:

Dr. Wilson Martinuzzo

Manual MSD

Mundo Educação UOL

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal