Saiba qual médico procurar para tratar as hérnias e como deve ser feito o tratamento
A hérnia abdominal é uma condição relativamente comum que se caracteriza pelo escape total ou parcial de um ou mais órgãos pela parede do abdômen. Isso ocorre, geralmente, por dois motivos: má formação genética ou enfraquecimento da musculatura dessa região.
As hérnias abdominais se dividem em:
- Hérnia inguinal: surge na região da virilha. Nos homens, pode descer até os testículos, provocando a hérnia inguinoescrotal.
- Hérnia epigástrica: se desenvolve acima do umbigo.
- Hérnia umbilical: surge em volta do umbigo. Embora seja mais comum em bebês, também pode se desenvolver em adultos.
- Hérnia incisional: se desenvolve no local de alguma cirurgia anterior, devido ao enfraquecimento do local onde foi feita a sutura.
Existe uma série de fatores que podem contribuir para o surgimento de uma hérnia abdominal, e apenas um especialista em hérnia abdominal pode avaliar qual deles tem relação com a doença e indicar o tratamento correto. Os principais são:
- Histórico anterior ou familiar de hérnia;
- Obesidade ou sobrepeso;
- Tosse crônica;
- Fazer força para evacuar;
- Carregar muito peso;
- Praticar atividades físicas muito intensas;
- Gravidez múltipla ou várias gestações em um curto intervalo de tempo;
- Cirurgia anterior na região abdominal.
Qual o médico que trata hérnia?
O especialista em hérnia abdominal é o cirurgião do aparelho digestivo. Isso porque o único tratamento eficaz para resolver as hérnias abdominais é a cirurgia.
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Como é o tratamento da hérnia abdominal
Como dito anteriormente, a cirurgia é o único tratamento eficaz para hérnias abdominais e deve ser realizada por um especialista em hérnia abdominal. O procedimento é feito em centro cirúrgico, com anestesia local, raquidiana/peridural ou geral, e pode ser realizado por três técnicas: cirurgia aberta (convencional), por videolaparoscopia ou cirurgia robótica.
- Cirurgia aberta (convencional): neste procedimento, o cirurgião faz uma incisão maior na região da hérnia. O tempo de recuperação na cirurgia aberta costuma ser mais demorado do que nas cirurgias minimamente invasivas, como a por videolaparoscopia e cirurgia robótica, além de o pós-operatório ser mais doloroso.
- Videolaparoscopia: neste tipo de cirurgia, o especialista em hérnia abdominal faz pequenas incisões no local a ser tratado por onde ele insere os instrumentos cirúrgicos e uma microcâmera, que transmitirá imagens para uma tela de computador, auxiliando o médico durante todo o procedimento.
- Cirurgia robótica: semelhante à técnica de videolaparoscopia, só que, neste caso, a cirurgia é realizada por um robô comandado pelo médico. Ambas trazem mais vantagens ao paciente, como recuperação mais rápida, tempo menor de internação e menos risco de sangramentos e complicações.
Independentemente da técnica escolhida, o objetivo é recolocar o órgão extravasado novamente para dentro da parede abdominal. Feito isso, o cirurgião especialista em hérnia abdominal sutura o orifício formado quando o órgão invadiu a parede do abdômen. Se for necessário, ele pode colocar uma tela na região para evitar a recidiva da hérnia. Atualmente, em quase todas as cirurgias de hérnia abdominal, o cirurgião especialista em hérnia abdominal opta pela colocação da tela.
Qual a importância de procurar um especialista em hérnia
O especialista em hérnia abdominal é o médico capacitado a realizar cirurgias para a correção do problema, lembrando que tratamentos medicamentosos atuam apenas como um paliativo. Conforme as hérnias vão evoluindo, a cirurgia é o único tratamento eficaz.
Ele é o médico capacitado para avaliar a melhor opção de técnica cirúrgica, dependendo do tipo de hérnia, idade e condições de saúde do paciente, entre outros fatores. Assim, garante-se que o procedimento será realizado com mais segurança, evitando o risco de recidiva da hérnia abdominal e outras complicações que a doença pode causar.
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Complicações da hérnia abdominal
A hérnia não operada pode levar a complicações como o encarceramento do órgão dentro do espaço herniário, ou seja, o órgão, na maioria dos casos o intestino, fica preso dentro do orifício formado, não sendo possível recolocá-lo no seu lugar correto. Isso leva a um corte no fornecimento de sangue para o tecido, o que pode evoluir para a chamada hérnia estrangulada. Neste caso, como o fluxo sanguíneo não consegue chegar ao órgão afetado, ele tende a necrosar (morte do tecido).
Além do estrangulamento, pode haver também obstrução intestinal, quadro em que o conteúdo intestinal não consegue passar pela região da hérnia, podendo o paciente apresentar sintomas como náuseas, vômitos e constipação intestinal.
Nesses casos, a cirurgia deve ser feita em caráter de urgência para evitar possíveis complicações.
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Fontes: