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Tratamento da diástase dos retos
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
05/02/2024
4 min. de leitura

O tratamento da diástase dos retos pode variar dependendo da gravidade do caso, podendo ser recomendados exercícios que fortaleçam os músculos abdominais profundos

A diástase dos retos nada mais é do que a separação dos músculos retos abdominais, que são os responsáveis pela sustentação e movimentação da região central do abdômen. Essa separação pode ocorrer por diversos fatores, sendo mais comum em mulheres que passam pelo processo da gravidez, atingindo cerca de 60% delas no pós-parto.

Em suma, isso acontece devido ao aumento da pressão intra-abdominal e às alterações hormonais que relaxam a musculatura. Contudo, é possível reverter a condição com o tratamento da diástase dos retos, que pode abranger desde exercícios até fisioterapia. Entenda!

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Causas da diástase dos retos

A diástase dos retos, ou diástase abdominal, ocorre quando há uma pressão excessiva sobre os músculos abdominais, fazendo com que eles se estiquem e se separem. Isso pode acontecer por vários motivos, como:

  • Gravidez: uma das principais causas é a gravidez, uma vez que ocorre o crescimento do útero e do bebê, empurrando os músculos abdominais “para fora”, podendo causar uma separação de até 10 cm.
  • Obesidade: o excesso de gordura abdominal também aumenta a pressão sobre os músculos dessa região, podendo provocar a diástase dos retos.
  • Exercícios inadequados: alguns exercícios que envolvem a contração dos músculos, como abdominais, pranchas ou levantamentos de peso, podem piorar a diástase dos retos se forem feitos de forma incorreta ou excessiva.
  • Genética: algumas pessoas têm uma predisposição genética para terem uma linha alba mais fraca ou mais larga, o que facilita o afastamento dos músculos abdominais.

Tem como prevenir a diástase dos retos?

Sim, tem como se prevenir para não acabar necessitando de um tratamento da diástase dos retos. Em geral, a prevenção depende de reduzir ou até evitar os fatores de risco que podem causar a separação dos músculos abdominais.

O controle do peso corporal é um dos principais fatores, pois ajuda a diminuir a pressão sobre os músculos abdominais e a evitar o acúmulo de gordura na barriga. Dessa forma, uma dieta equilibrada e a prática de atividade física regular são essenciais para a prevenção da diástase.

Além disso, alguns exercícios que fortalecem os músculos abdominais devem ser feitos — com orientação profissional e de forma moderada —, como os que trabalham o transverso do abdômen, um músculo mais profundo que ajuda a sustentar os órgãos internos.

Vale ressaltar que para gestantes é essencial se atentar à postura e realizar exercícios de fortalecimento, como, por exemplo, o Pilates.

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Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico da diástase dos retos é feito por um médico por meio do exame físico e da avaliação dos sintomas. Por meio do exame, é possível medir a distância entre os músculos abdominais com os dedos, pressionando a região acima, abaixo ou ao redor do umbigo.

Geralmente, considera-se que há diástase dos retos quando a separação é de 1,5 cm a 2 cm. Se chegar a mais de 5 cm, é considerada como de grau elevado. Além disso, em alguns casos, o médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, para confirmar o diagnóstico e fornecer o tratamento da diástase dos retos.

Tratamento da diástase dos retos

O tratamento da diástase dos retos dependerá da gravidade, duração e dos sintomas da condição. O objetivo do tratamento é restaurar a função e a estética dos músculos abdominais, além de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Exercícios de fortalecimento

Exercícios de fortalecimento são a primeira opção de tratamento da diástase dos retos, pois ajudam a recuperar a força e a elasticidade dos músculos abdominais. Os exercícios mais indicados são os que trabalham o transverso do abdômen, como já mencionado, e os que envolvem a rotação do tronco, como o Pilates e o yoga.

Fisioterapia

A fisioterapia é um complemento importante para o tratamento da diástase dos retos. Ela auxilia na:

  • Reeducação postural;
  • Correção da respiração;
  • Prevenção de complicações.

Estimulação elétrica funcional (FES)

A estimulação elétrica funcional (FES) é uma técnica que consiste em aplicar correntes elétricas de baixa intensidade sobre os músculos abdominais, provocando contrações involuntárias. Essas contrações ajudam a fortalecer os músculos abdominais e a reduzir a diástase dos retos.

Tratamento cirúrgico (em casos graves)

O tratamento cirúrgico é a última opção de tratamento da diástase dos retos, sendo indicado apenas para os casos graves, ou seja, quando a separação dos músculos abdominais é maior que 5 cm e os outros tratamentos não foram eficazes.

Onde realizar o tratamento da diástase dos retos?

O paciente com diástase abdominal deve consultar um médico especializado, como um fisioterapeuta ou um cirurgião especializado em abdominoplastia, para avaliar o caso e recomendar o melhor tratamento.

A Clínica Wilson Martinuzzo, comandada pelo Dr. Wilson Martinuzzo, é especializada em cirurgia geral e oferece um atendimento seguro e humanizado para pacientes com condições abdominais.

Para mais informações, entre em contato e agende uma consulta.

 

Fontes:

Clínica Wilson Martinuzzo

Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal

Manual MSD